A dama do cemitério

Os restos de pilhas ósseas ao nosso arredor

Seu corpo macilenta, tão gelado como as própria pedras

O vento bate em sua cútis....

Luar perfeitos delírios encantador

Seus beijos tão quente como o inferno

Sua alma entre mundos

Aquece-me, me entorpe-se

Os sussurros dos vendavais que agora descem

Em teus peitos, gélidos

O silêncio de um corpo

Durma.... durma ....

Aos cálices de vinhos de suas veias do coração

Degustamos á noite com o calor de nossos desejos

Você, a dama de minha noite de sextas feitas

Amante de minhas profanas, noites de necrofilia

O gozo negro de minha relação sexual

O gemidos em silencio

De minha, avidez vontade de ter-la em vida

E em

Morte...

Nicolas Carvalho
Enviado por Nicolas Carvalho em 21/05/2016
Código do texto: T5642575
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