falta de sorte

falta de sorte

Que falta de sorte

Num ímpeto impulso

Levei um empurrão escorregou na área no banheiro em frente ao espelho cai com a cabeça no chão

Sangue escorre gritam choram

Chamam socorro em vão

Que falta de sorte no meu melhor dia com tanta alegria foi só um esbarrão venho do nada Num cruzamento aquele caminhão

Uma moto acelerada pegou a contra mão uma bicicleta sem graça falta freio vou direto com a cabeça no Morão o sangue denovo chega pintar o chão

Os curiosos reclamam comentam

Quem ė esse pobre jogado no rabecão

Muitas cirenes bombeiros Samu

Pra mim não tem salvação

Sou delisgado acedo forno deixo o gás por toda região procuro o fósforos te prepara vou sair voando olha a explosão

Sou tão lesado que trabalho no circo e ponho a cabeça na boca do leão mais desde menino era skate patins pipa balão numa nova pescaria nadar na Prainha tudo acabava na mesma situação

Sida a tal da morte

A moça de amarelo do sorriso sem graça que não faz distinção

Seja rico ou pobre da morte não se esconde dela não se fogi não

Estou aqui deitado num último suspiro gelado saindo do meu pulmão fator morte já estalado

Inrigesse todas as articulações

Não sinto dor nem medo nem amor

Nem luz nem rancor

Sinto apenas o abraço desse anjo amarelo que pela meu nome me chamou uma voz estranha

Nada suave nem arrogante

Apenas falou não te espanta

Desse mundo agora me levou

Fica o aviso que num simples

Passeio brinquedo ou partilha

Onde menos se espera

Do nada a vida se abrevia

Choras noite e dia

Alguns por toda vida por ti lamentaria

Então prestem a atenção

Vivam felizes plantem amor

Por que dessa vida mal vivida

Nada mais me restou...

Ricardo do Lago matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 03/11/2016
Reeditado em 29/03/2017
Código do texto: T5812503
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