Não há em terra viva,
Animal ou humano,
De credo ou desumano,
Que de uma dança,
A fobia não o tome!
Tenham anos passado,
Ou novo ainda,
Essa dança afugenta,
Ateus arrepia,
Dos cristãos solapa hipocrisia!
Não há em terra viva,
Quem não apodreça
Diante da dança da morte!
E tudo é breve assim,
Do que se viveu, agora,
Aos vermes cabe alimentar!