Poesia sem nome 2
pela manhã eu escuto o som
numa cama de casal
telefone toca
o último sinal
de alguém que não volta
de quem não me fará rir de novo
da figura que ocupou um lugar
e as coisas deixadas
A quem irei entregar?
pela manhã eu escuto o som
numa cama de casal
telefone toca
o último sinal
de alguém que não volta
de quem não me fará rir de novo
da figura que ocupou um lugar
e as coisas deixadas
A quem irei entregar?