O Escarro da Morte.

Amante atroz do erro

Um cético no altar da morte

Ceifa que se faz enredo

Escarra o voraz segredo

Ditando o despudor da sorte.

Descaso que nos faz opróbrio

Decanta o labor ajaulado

Egocêntrico pudor contido

Exala o ardor vivido

Ao corpo, algoz velado.

Desertor das escrituras

O sepulcro, enfim o espera

Carneira imponente espreita

O ócio que aos sons deleita

O cessar da infindável guerra.

KleberAvi
Enviado por KleberAvi em 05/10/2018
Código do texto: T6468425
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.