Hipócrita
As pétalas caem
Não param de cair
Elas crescem e murcham sem cessar.
Seu nome não sei
Nem nunca saberia
Se você não estivesse aqui nesse chão frio.
Talvez eu não me importe
Talvez eu sequer me incomode
Mas gostaria de sonhar
Doces sonhos onde sou capaz de te amar.
Gostaria de ser capaz de chorar por você
Gostaria de poder dizer que sinto muito
Mas não passam de mentiras
Palavras vazias para alimentar o ego de um coração há muito quebrantado.
Agora você se foi
Não há mais sua silhueta para admirar
Ou suas humildes palavras para me alimentar
Tudo que resta agora é um homem morto
Encarando aquele que muito viveu.