Inseto espectral
Quando eu abandonar o meu viver
A Terra irá continuar a girar
Ninguém ao meu túmulo irá chorar
No momento em que eu morrer
A sociedade ainda existirá
Enquanto o meu corpo ao nada sucumbirá
Seguir em frente é o destino de todos
Enquanto se apegar é a maldição dos tolos
Os dias continuarão a passar
Pois ninguém depende do meu andar
Serei apenas um relapso de memória
Produzido por conexões neurais, sem amor e sem glória
O quão grande é minha insignificância
Que não suplica por tolerância
Que me contorce e me esmaga
Trucidando-me e jogando-me ao nada