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POEMA DA MORTE
Acordo pensando que posso viver
Ainda aguardar muito tempo talvez
Às vezes penso: melhor é morrer
Mas aguardo chegar a minha vez.
Não ouço a música: um, dois, três
A banda não quer mais me enaltecer
Vou partir para bem longe talvez
Em terras estranhas ali eu jazer.
Estou a lavrar o último verso
Minha existência foi sempre escrever
O último poema e fim de conversa
No meio de u’a frase posso perecer.
Entremeio a tantas desilusões
O poeta navega em barco perdido
Foram-se as lindas inspirações
E não me sinto pela poesia acolhido.
Sou apenas um na multidão
Nada do que falarem acatarei
Já me dediquei de alma e coração
A última palavra escreverei.
(Christiano Nunes)
Dezembro / 2020
POEMA DA MORTE
Acordo pensando que posso viver
Ainda aguardar muito tempo talvez
Às vezes penso: melhor é morrer
Mas aguardo chegar a minha vez.
Não ouço a música: um, dois, três
A banda não quer mais me enaltecer
Vou partir para bem longe talvez
Em terras estranhas ali eu jazer.
Estou a lavrar o último verso
Minha existência foi sempre escrever
O último poema e fim de conversa
No meio de u’a frase posso perecer.
Entremeio a tantas desilusões
O poeta navega em barco perdido
Foram-se as lindas inspirações
E não me sinto pela poesia acolhido.
Sou apenas um na multidão
Nada do que falarem acatarei
Já me dediquei de alma e coração
A última palavra escreverei.
(Christiano Nunes)
Dezembro / 2020