Abro mão
Abro mão.
Não me salve de mim.
Eu não pedi a sua atenção.
Outro dia, amanheci, morri, estou aqui mais uma vez.
Mesmo contra aninha vontade
Mesmo obsoleto sobre os fatos
Mesmo com a falta de argumentos...
Eu não pedi nada disso!
A ponte que fôra criada para o meu caminhar,
Tendi a desabar e como consequência, jogar a mim, em um abismo interminável.
Eu não pedi o seu conforto,
Não pedi a sua atenção,
Não solicitei o meu acaso!
Mesmo que sejam duras às minhas palavras,
Mesmo que eu não possa retribuir,
Mesmo que eu não tente mais uma nova manobra...
Eu não pedi tudo isso que tenho hoje!
Chanceler crivo