A peste
Todos os olhos, todos os choros de morte pelo mundo.
, os lamentos, medo e aflição . Ruas desertas e as poucas pessoas mascaradas, campo florido e camponesas de saias rasgadas, apertando o passo se vai mais um dia.
Almas e muros gerando lamentações.
Um distanciamento sepulcral entre os mortos vivos.
Uma hora vivo, outra hora morto.
Uma espécie de jogo fúnebre zumbi bestial.
À única forma de sobrevivência.
Um sorriso no rosto assistindo partida de futebol. o caos nas filas amontoadas. O abraço banido. Beijo esquecido, pra que poesias e jardins? No escuro tanto faz. Não se esconde da morte. Nem nas montanhas e nem nas catedrais. Milhares tambando á sua esquerda outros tantos se amontoando a sua direita. Reviravolta na cor vermelha, onde a paleta de cores está coberta de cinzas. O mundo descumprindo o seu papel. Levando o sorriso da esperança ofuscando o brilho do aconchego e oferecendo a latencia da dor.