A morte em mim

A morte que nasceu em mim

E que tento matar todo dia

Porque ela briga com a minha alegria

Acolhe meu não, odeia meu sim

É a morte sem homenagem, sem data

Mata os sonhos, o riso, a coragem

Maldiz o tempo, deixa pronta a bagagem

Essa morte que nasceu em mim

Tento sim mata-la com a poesia

Nos versos, na arte, no que sei e sabia

Só não sei quem chega primeiro ao fim

A morte ou eu - ficamos assim

Vivendo e morrendo a cada dia.

28/11/21 Rosilene Leonardo da Silva

Rosi Leonardo
Enviado por Rosi Leonardo em 11/12/2021
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