Mausoléu maldito

Num lugar muito escuro e desconhecido

Lá fora a grande tempestade corre solta

Com um fedor maldito de enxofre vencido

E o ambiente todo tomado de moscas

Com trovões, raios e agouros ecoam

Vem o rei dos malditos vem a gargalhar

No teto vendo os morcegos que voam

O cheiro de morte que toma o lugar

Correntes se arrastando e gritos de horror

Á espreita espíritos presos no espaço

Com uma voz estridentes e gritos de dor

De repente um estrondo em estardalhaço

Os mausoléus se abrem rangendo eles vão

Dentro das catapumbas saem alguns zumbis

Arrepios na pele, paralisou sem ação

Num dos piores momentos eu tropeço ali

E então se aproximam com sede de sangue

Eu paralisado não consigo levantar

Parecem bem unidos como uma gangue

E estou sufocado não consigo respirar

E aos poucos aumenta mais o desespero

E então dou um grito, minha única ação

E então eu acordo desse pesadelo

Que era tão real e tremeu meu coração!

Um poeta e só
Enviado por Um poeta e só em 08/02/2022
Código do texto: T7447276
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