Mausoléu maldito
Num lugar muito escuro e desconhecido
Lá fora a grande tempestade corre solta
Com um fedor maldito de enxofre vencido
E o ambiente todo tomado de moscas
Com trovões, raios e agouros ecoam
Vem o rei dos malditos vem a gargalhar
No teto vendo os morcegos que voam
O cheiro de morte que toma o lugar
Correntes se arrastando e gritos de horror
Á espreita espíritos presos no espaço
Com uma voz estridentes e gritos de dor
De repente um estrondo em estardalhaço
Os mausoléus se abrem rangendo eles vão
Dentro das catapumbas saem alguns zumbis
Arrepios na pele, paralisou sem ação
Num dos piores momentos eu tropeço ali
E então se aproximam com sede de sangue
Eu paralisado não consigo levantar
Parecem bem unidos como uma gangue
E estou sufocado não consigo respirar
E aos poucos aumenta mais o desespero
E então dou um grito, minha única ação
E então eu acordo desse pesadelo
Que era tão real e tremeu meu coração!