A falta do cinto do senhor Jacinto
O senhor Jacinto
Não queria pôr o cinto
Que o taxista lhe pediu
E ele resistiu
E retorquiu
Dizendo-lhe: Eu colocar o cinto?
Eu sinto
Que não
Pois não havia outra opção
Que fizesse o senhor Jacinto
Pôr o cinto
Pois ele sempre dizia sinto
Sinto muito
E o taxista e se por acaso ocorrer algo fortuito
É o que eu pressinto
E o senhor Jacinto
Apenas respondia
Eu nada pressinto
Neste recinto
Eu nada consinto
E o taxista teimava
Eu nunca minto
Quando,eu algo pressinto
É que vai ocorrer
E nada do taxista ainda lhe convencer
Eu sou sucinto
Disse o senhor Jacinto
Nada de cinto
Para mim, isso deveria ser extinto
O taxista ainda dizia vai pelo meu instinto
Use o cinto
Senhor Jacinto
Não, já disse, eu muito sinto
Sinto muito
Mesmo que ocorra algo fortuito
Eu não quero usar o cinto de segurança
Eu não o uso desde criança
E foi quando, então que o taxista deu partida em seu veículo
E o carro mal uma rua percorreu e já em outro carro bateu
E o taxista sobreviveu,mas,o senhor Jacinto
Que nunca quis usar o cinto
Afinal,o que foi que aconteceu,ele morreu.
Moral da história: Quem avisa amigo é!
Autor: Wilhans Lima Mickosz