Mitternacht

Meia noite

as doze badaladas tocam

no suave cantar dos grilos

eles aparecem

os fantasmas

que arrepio.

Meia noite

sombrias figuras sinistras rondam o casarão

renascem da morte

e saem de sua prisão

o que querem

eu não sei

talvez seja pedir perdão.

Meia noite

o gato a subir no muro

sente um arrepio

e vê visões de um mundo sombrio

onde os fantasmas

renascem da morte

através de um fio.

Meia noite

sob a redoma

não há paz na alma

com o susto que assoma.

Meia noite... Mitternacht... fantasmas assombram...

Poeta Dom Casmurro
Enviado por Poeta Dom Casmurro em 23/08/2022
Código do texto: T7589262
Classificação de conteúdo: seguro