Livre pra voar

Eu sei!

A vida se esvai um dia

um corpo que padece

merece descanso

eu bem sei!

A pele entristece:

o que'outrora brilhou

vira célula infértil

desalentada de núcleo

expandindo escuridão...

Ah, minha irmã!

Voa! Voa em liberdade

e pousa na campa, enfim

no seu destino terreno,

pra cura de tanta dor -

um alento pra vida nova

de mãos dadas co' a paz

com esse sorriso aberto

e coração pulsando amor

num corpo livre da aflição.

Mendes, num 8 de dezembro de luta vencida e saudade já infinita.

Luzia Avellar
Enviado por Luzia Avellar em 09/12/2023
Reeditado em 09/12/2023
Código do texto: T7950577
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