A Dança da Vida e da morte

Na dança efêmera da vida e da morte

Em cada passo, um sopro, vidas sem sorte

Caminhamos na trilha do desconhecido

Em busca do sentido, do firmamento

A vida, efervescente, como rio que corre

Em curvas sinuosas, entre risos e dor de gente que morre

Cada amanhecer, uma nova aurora

Cada entardecer, um suspiro de pôr do sol e agora?

No palco do tempo, a morte dança

Silenciosa, mas inevitável presença

A cada adeus, uma lágrima que avança

No ciclo eterno, uma inescapável sentença

Mas não somente luto e melancolia

Na morte, também a renovação

Como as folhas que caem no outono

Para que na primavera brote a criação

A vida e a morte, dançam juntas

Num eterno e intricado balé

Cada respiração, uma nota na partitura

Cada despedida, uma página a se escrever

A efemeridade da existência nos lembra

Que cada momento é um presente

Na dança entre o efêmero e o eterno

Encontramos o verdadeiro valor, o que realmente se sente

Assim, vivamos com intensidade

Apreciando cada passo, cada canção

Aceitando que, no palco da existência

A vida e a morte dançam em perfeita união

Junior Lima (Messias)
Enviado por Junior Lima (Messias) em 12/12/2023
Código do texto: T7952608
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