O Fim

Na penumbra do crepúsculo final

Ergue-se um eco de sombras, lamento infernal

O céu arde em chamas de desespero

Enquanto a terra treme, pecadores primeiro

O vento sussurra segredos do abismo

Murmúrios que anunciam o fim do mesmo

Os mares rugem em um furioso revide

Testemunhas mudas deste apocalipse selvagem

As estrelas, testemunhas de eras passadas

Despedem-se em um brilho de despedida

O sol agoniza em seu fulgor moribundo

Como um último adeus no horizonte profundo

As florestas choram em seu silêncio verde

Enquanto a fauna se extingue, vida que se perde

O homem, arquiteto de sua própria desgraça

Observa impotente sua própria ameaça

Ruínas de cidades, monumentos desvanecidos

Testemunhos mudos de sonhos destruídos

O grito da humanidade se perde no vento

Uma sinfonia de dor, um lamento sem alento

Os relógios marcam o tempo da catástrofe

Uma dança macabra que à existência despoje

Na tela do cosmos, a escuridão se expande, negra mancha

Uma pintura apocalíptica que a realidade desmancha

Qual destino aguarda no abismo do final?

É a extinção a resposta para o mal?

No eco do apocalipse, resta a incerteza animal

Um poema trágico, a mensagem se revela em seu último sinal

Junior Lima (Messias)
Enviado por Junior Lima (Messias) em 19/12/2023
Código do texto: T7957674
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