Thanatos (Morte)

Thanatos sairá do Érebo profundo

Para ceifar os dias de minha existência

Mesmo que eu me agarre com insistência

Às alegrias e prazeres deste mundo.

Irmão de Hipnos, o silencioso,

Cubra-me com seu negro manto!

A vida me rendeu dor e pranto

E quase nada foi glorioso.

Viver é um labor sem fim,

Um mar feroz de decepções

Depois de tantas desilusões

Que venha a Morte para mim!

Não quero sonhos de Morfeu

Nem favores de Afrodite

Tudo o que quero, acredite,

É ver que meu corpo feneceu.

Thanatos, filho de Nix e minha paixão,

Bata depressa à minha porta!

Pois hoje desejo estar morta,

Ser um cadáver frio num caixão!

Lady Scorpion
Enviado por Lady Scorpion em 28/01/2024
Código do texto: T7986592
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