UM NATAL ESQUECÍVEL

Estou esperando que nesse Natal
a vida não seja pra mim tão  mal,
como no ano passado me aconteceu.
Vejam, reclamo e não e á toa
pois até a minha cabeça de leitoa
o danado do meu cachorro comeu.

Foi aumentando o meu dessossego
quando naquela tarde perdi o emprego,
aí, saí pedindo ajuda para Jesus.
Ainda caí num barranco, quase me alejo
mas ví mesmo, quando a vaca foi pro brejo,
quando foram em casa, e cortaram minha luz.

Fiquei atordoado, e quase sem nenhum rango
a minha sorte foi um restinho de frango
que tinha me dado a vizinha Felisbina.
Naquela Natal quase que perco a reta
resolvi escrever poesias, eu sou um poeta,
mas derramei , o querosene da lamparina.

Eu já sei, nesse Natal não estará tão ruim
já comprei dois pescoços e um coranchim,
e aqui estou eu, continuo viven...gemendo.
Se alguém esta rindo, pode fazer a gozação,
sei que esta comigo em seu coração,
ou não estaria essa porcar...poesia lendo.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 04/12/2008
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