CANÇÃO DE NATAL

Já não grito somente por gritar;

minha meta resume-se em cantar.

Soltarei meu protesto no infinito,

sem limites, aonde vá meu grito.

Desde as plagas geladas da Sibéria,

a palavra do bardo é ser matéria.

E matéria fundida em toda mídia,

sem engodo, denúncias à perfídia.

Desta Terra da Luz, até os Pampas,

o meu canto reboa às terras tantas.

Minha reza se prende a nada mais

que espalhar, por igual, canção de paz.

E meu canto será, então, um hino

em louvor ao Natal do Deus-Menino.

Deus dos deuses, assim o Nazareno,

dos cristãos o maior, e tão pequeno!

Menininho, do mundo a nossa luz,

és tão grande e tens nome de Jesus.

Sê bem-vindo, de novo, num fanal!

Paz e luz e alegria, em teu Natal!

Fort., 21/11/2011.

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 21/11/2011
Reeditado em 21/11/2011
Código do texto: T3348026
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