POEMA DAS CEGONHAS

Do alto do seu ninho espreitam

Desconfiadas, altivas e tristonhas

Num encantado idílio de cegonhas

Rainhas do céu, que me deleitam

Os galhos são artes que flamejam

Com perícia, cada um entrelaçado

Na simplicidade de um trono adaptado

Ao reino dos homens que as invejam

Asas do tamanho de aventuras

Bicos alongados e bonitos

Pernaltas de caminhos infinitos

Senhoras dos céus e das alturas

Olho-as e penso com desdém

Bom seria partilhar essa magia

De percorrer os ares com a ousadia

De quem nada possui e tudo tem.

Josalvespt
Enviado por Josalvespt em 07/08/2011
Reeditado em 01/09/2011
Código do texto: T3144421
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