De mansinho, se impõe e cobre a natureza
Às vezes, com seu manto de prata
Outras vezes pela escuridão
Mas exerce fascínio na contemplação.

Noite de ilusão, noites de insônia
Noite que se insinua em poesia nua
Abriga os ébrios, oculta os amantes
Instiga a saudade, solidão e nostalgia

Noite, em teus véus rasgados pelo vento
Tuas sombras oscilantes são liberadas
Máscaras cobrem faces ofuscadas
De mil promessas é testemunha.

Noite de vozes nítidas ou disfarçadas
Idiomas estranhos, gargalhadas hipócritas
Dos sonhos aprisionados, segredos guardados
Levam-me ao pranto e ao silêncio velado

verita
Enviado por verita em 17/08/2011
Código do texto: T3164595
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