O CANTO DA CIGARRA (Uma noite em claro)
Noite de inverno, nuvens pesadas
Uma chuva fina anuncia
Que vem um temporal
A chuva engrossa
Dá-se inicio um show pirotécnico da natureza
Relâmpagos, raios e trovões rasgam o céu
E nos galhos da mangueira, a cigarra canta
No chão pequenas poças se formam
E a cigarra canta, canta sem parar
E o show pirotécnico divino continua
Entoando o canto da cigarra
Com raios e relâmpagos estridentes
E a cigarra canta, em variadas repetições
Não há competição: a chuva, os relâmpagos e trovões
E a cigarra que canta, a chuva começa a parar
Tudo se faz silêncio, mas a cigarra não para
A natureza parece está revoltada
A noite se vai o sol começa a mostrar seus raios
E diante de todo esse ensaio, de relâmpagos, trovões e raios
A natureza cumpre seu destino e a cigarra...