O CANTO DA CIGARRA (Uma noite em claro)

Noite de inverno, nuvens pesadas

Uma chuva fina anuncia

Que vem um temporal

A chuva engrossa

Dá-se inicio um show pirotécnico da natureza

Relâmpagos, raios e trovões rasgam o céu

E nos galhos da mangueira, a cigarra canta

No chão pequenas poças se formam

E a cigarra canta, canta sem parar

E o show pirotécnico divino continua

Entoando o canto da cigarra

Com raios e relâmpagos estridentes

E a cigarra canta, em variadas repetições

Não há competição: a chuva, os relâmpagos e trovões

E a cigarra que canta, a chuva começa a parar

Tudo se faz silêncio, mas a cigarra não para

A natureza parece está revoltada

A noite se vai o sol começa a mostrar seus raios

E diante de todo esse ensaio, de relâmpagos, trovões e raios

A natureza cumpre seu destino e a cigarra...

tigre branco
Enviado por tigre branco em 23/09/2011
Reeditado em 23/09/2011
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