A Minha Lua
Majestosa você surgiu no céu
A cada instante sua face saia do véu
Deslumbrante, luminosa, face de mel...
Em um instante... se escondia na montanha azul
E eu, meio com vergonha de você ver meu corpo nu!
Tenho, tinha tido sua visão no crepúsculo.
Quem me dera chegar ao seu coração
Enfrentaria primavera inverno outono e verão
Lhe daria um beijo, lhe pediria perdão
Pois quando nova está pra mim é uma outra estação
Então o sino bate e lhe faço um cordel
Às vezes só uma frase no meu quarto de hotel
Da janela vejo no horizonte: seu clarão pela rua
Minha ninfa celeste, meu amor, minha lua!
Carlos Atelson, 11/10/11