Painel global

Vinte e quatro horas sem um poema!

Próximos do fim

Todo o universo e nele a terra.

Como poderiam sem poesia?

Mortais ajoelham-se

Ao pé da janela do poeta

Buscando beber um resto de vida

No ultimo arauto.

Nostradamus no altar

Repintando as tabuletas:

Correis, correis e não podeis.

Todos os alfarrábicos sentidos

Holocausticamente

Presos à garganta do adeus.

Vinte e quatro horas sem poesia

Mamãe ouve a noticia e preocupa-se :

Cuide o leite no fogo menina,

pra não derramá!

25-09-2011