COMPENSAÇÃO DO BUCOLISMO

COMPENSAÇÃO DO BUCOLISMO

(Outono/2012)

Não consegui avistar os montes

Nem as lindas flores do ipê

Só via enfumaçado o horizonte

Mas há a explicação do porquê.

A chuva que molha a terra

Sem tréguas, caía continuamente

E aí o bucólico se encerra

Desaparece simplesmente.

Só ouvia o barulho no telhado

Pra acompanhar, algum trovão

A poesia na alma engasgada

Mas em família a comunhão.

Relâmpagos roubam a cena

Do que seria um bucolismo

Mas como tudo vale a pena

Nada perde seu brilhantismo.

(Christiano Nunes)

Linda interação de Adria Comparini. Obrigado cara poetisa.

ACONCHEGO RURAL

Mas...em meio à paisagem esfumaçada

Eu assim muito cansada e assustada

Uma casinha pude ao longe perceber

Lá no horizonte cinzento ao amanhecer.

Bati, bati, e então as portas se abriram

Um homem e uma mulher surgiram

Uma família feliz e abençoada

Acolheram-me de forma inesperada...

E eu ouvia o barulho no telhado

Relâmpagos, trovões em profusão

Mas segura me encontrava, afinal.

Ofereceram-me roupas e cuidados

Uma boa sopa servida em comunhão

O carinho da simplicidade rural!

Para o texto: COMPENSAÇÃO DO BUCOLISMO (T3721386)