Veste branca da manhã

Bordada com a veste branca da manhã

Sorridente desperta, dourada, sem pressa,

A luz da aurora espreguiçando na parede

E em seu raiar silente bebe minha sede

Em solene entrega de pencas de promessas.

Ah! Esse aroma matutino que me re-inventa,

Em outro solo, em outra água e em outros ares,

- débil bacelo salvo em vinha poeirenta -

E em outras sortes de sementes e de pomares.

Ah! Perfumada veste branca da manhã...

Redescubro-me vida em teu afã!