Qual é a minha parte?
O mar se enfureceu
com suas ondas a invadir
a costa de países,
levando vidas e bens.
Sonhos varridos
e esforços vãos
deixam marcas doídas
na alma de irmãos.
Antes em equilíbrio,
a natureza hoje geme.
Diante dos desafios,
o semelhante a teme.
Catástrofes muitas
a povoar os jornais.
São novas histórias,
cada vez mais e mais.
Não seria o momento
de ter mais respeito
pela casa onde vivemos
e pensar no que fazemos?
Um simples fechar
a torneira, ao nos lavar,
serviria pra mostrar
que não precisamos esbanjar.
Separar materiais
de diferentes naturezas
ajudaria na proeza
de nosso solo poupar.
O óleo de cozinha
usado nas frituras.
Há mercados que o
recolhem, isso é seguro.
As famosas sacolinhas
podem ser substituídas
pela caixa de papelão
ou ecológico bornal.
Pilhas e baterias,
embalagens vazias.
Empresas fabricantes
já as estão aproveitando.
E assim fica um lembrete
que mais parece um alerta.
Se não fizermos nossa parte,
breve, breve será tarde.