Qual é a minha parte?

O mar se enfureceu

com suas ondas a invadir

a costa de países,

levando vidas e bens.

Sonhos varridos

e esforços vãos

deixam marcas doídas

na alma de irmãos.

Antes em equilíbrio,

a natureza hoje geme.

Diante dos desafios,

o semelhante a teme.

Catástrofes muitas

a povoar os jornais.

São novas histórias,

cada vez mais e mais.

Não seria o momento

de ter mais respeito

pela casa onde vivemos

e pensar no que fazemos?

Um simples fechar

a torneira, ao nos lavar,

serviria pra mostrar

que não precisamos esbanjar.

Separar materiais

de diferentes naturezas

ajudaria na proeza

de nosso solo poupar.

O óleo de cozinha

usado nas frituras.

Há mercados que o

recolhem, isso é seguro.

As famosas sacolinhas

podem ser substituídas

pela caixa de papelão

ou ecológico bornal.

Pilhas e baterias,

embalagens vazias.

Empresas fabricantes

já as estão aproveitando.

E assim fica um lembrete

que mais parece um alerta.

Se não fizermos nossa parte,

breve, breve será tarde.

Ligia Pezzuto
Enviado por Ligia Pezzuto em 08/09/2012
Código do texto: T3871825
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