POMBOS
Vejo no céu
O revoar dos pombos
Num farfalhar alucinado de asas
No anseio de conquistar o espaço.
Olho e, em transe, admiro
Os pequenos corpos que planam,
Sustentando-se no ar
Como se fossem frágeis móbiles.
Parece que a brancura do céu
Se confunde com os alvos columbiformes.