Meu elemento é?

Vivo e voraz, ele vem voando,

forte e feroz, fazendo e formando.

Sereno e suave, cedendo saudade,

ruídos reinando e rodando... É raridade!

Pelos campos, arrancando pétalas das flores,

sem sombra, sem forma, sem tamanho e nem cores.

Na relva ou na selva, na estrada, na cidade,

não o agarro, não o abraço, mas o sinto de verdade.

No inferno vem me aliviar com seu toque sem mão para tocar,

no inverno vem me maltratar com seu sopro congelante.

Com carinho no ouvido é de arrepiar,

mas no norte como Sandy, fosse tu aterrorizante.

Daniel Vitor de Almeida
Enviado por Daniel Vitor de Almeida em 29/01/2013
Código do texto: T4111607
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