O que nos restará

O que nos restará da maresia do mar

O que nos restará do cheiro do mato

O que nos restará para respirarmos

O que nos restará de rios para pescarmos

O que nos restará das nascentes

Será que ainda veremos o sol poente?

Será que escutaremos o canto dos pássaros?

Sentiremos a suave brisa do amanhecer

De onde brotarão as sementes?

Que frutos colheremos

Que terras sobrarão para plantarmos

Em que bosque passearemos

Ainda existirão as abelhas

De onde virá o pólen que elas colherão

Que cheiro das flores sentiremos

Que povos nativos sobreviverão

Das florestas o que sobrará

O que nos alimentará

O sol nascerá como diz a canção

Ou a nuvem negra o encobrirá

O que o homem ainda fará

Com o que resta do nosso planeta

A humanidade desaparecerá?

Ou ainda teremos salvação

Resta-nos ainda uma esperança

Quanto mais cedo começarmos

Investindo na preservação

Controlando a poluição

Uma herança deixaremos

Para as próximas gerações.

Paulo Augusto Menezes
Enviado por Paulo Augusto Menezes em 25/02/2013
Código do texto: T4158895
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