Janela do tempo...

Pela janela do tempo,

tudo ia passando,

imagens, viagens rápidas...

Desde os velhos tempos relembrando,

como eram lindos cristalinos...

Até as cores eram mais vivas,

o céu mais azul,

o ar puro sem poluição...

Havia silencio,

e não se corria contra o tempo.

Era tudo muito mais...

Contemplativo,

uma pintura transcendental,

tudo desaparece...

Aquele belo campo,

os madrigais nas tardes de por de sol,

nas noites sob as estrelas.

As histórias na luz da lua cheia.

As cantigas...

As crianças brincando de rodas...

Ah! E o progresso chegou,

mais não devia levar,

nem o cantar do galo,

nem os cantos das aves,

do nosso despertar...

Não devia levar,

o nosso rio cristalino,

nossas matas verdejantes,

a poesia de tanta gente...

Não deveria tirar da gente

tanta beleza que a natureza nos deu...

Ah! Quantas saudades meu Deus...

Cláudio Domingos Borges

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 05/07/2013
Reeditado em 05/07/2013
Código do texto: T4373106
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