SABIÁ!

Ouço teu canto desenhado

Com as cores da liberdade.

Saúda a tarde que morre,

Teu canto de agradecimento,

Ponteando os silêncios de mim.

Sabiá!

Sabia, eu, que sabias assoviar.

Sabia, eu, que sabias encantar.

Ah, sabiá!

Por que teu canto sul

Não açula o vento norte,

Norteando a desorientação

do homem urbano?

Paulo Pazz
Enviado por Paulo Pazz em 14/12/2013
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