QUANDO A SAVANA ADORMECE
Quando a savana adormece
E o Sol desaparece,
É África que descansa,
Tudo então esquece.
Por entre as árvores e o mato,
O Sol se ruboriza
De vergonha, por preguiça,
Se esconder a quem sonha.
Nem tudo adormece em África,
A bicharada noturna,
Se liberta e mergulha na mata,
Não há insecto que lhe escape.
É sua abençoada fortuna,
Matar a fome que os invade,
Trocam sinais de vida,
Dão largas à sua alegria.
Quando a savana adormece,
O quadro é belo,
Gostaria de pintar uma tela
Para eternizar
Tal sono profundo,
Que é único no Mundo,
É feito de feitiço
E do exótico mestiço.
BELA É A SAVANA QUANDO ADORMECE,
DORMIR NO SEU REGAÇO ME APETECE.
Ruy Serrano, 02.02.2014, às 20:00 H