O FIM DA ROSA.

Somente a solidão impera!

Em volta só folhas caídas,

Dores de quem desespera,

Na busca de novas vidas.

Saudades da vida passada,

Em canteiros de lindas flores,

Hoje, rosa triste desfolhada,

Vivendo só, seus desamores.

Eras na primavera passada,

A rainha vestida de ilusões,

Hoje, entre flores abandonada,

Sozinha, despida de paixões.

Quando a última pétala cair,

Do teu sorriso envergonhado,

Outras lindas rosas irão surgir,

No teu jardim abandonado.

Quando o sol no horizonte,

Vier anunciar nova primavera,

Correr água cristalina na fonte,

O jardim, voltará a ser o que era.

LuVito.