Chuva
Corre por entre as montanhas,
matando a sede da terra,
levando a paz sem usar guerra,
pois, quem de ti consome vida apanha.
Corre e com o solo se "assanha",
o nutre seja planície, cidade, serras,
jamais a plenitude em ti se enterra,
tu és para juventude a "melhor campanha".
Tu que amedrontas o homem em tempos de fúria,
relampagueando, trovejando sons, deveras, sombrios,
tu que iluminas o "breu", o mundo vazio,
tu que podes ser fatal ainda na penúria.
Tu que representa dias de amargura,
horas chatas, tempos sombrios,
nos quais dar continuidade ao ciclo é desafio,
pois, tu aos excessos, parece não ter cura.
Marcel 28-06-14