Passarinhos e Passarada

Pássaros, aves ou passarinhos, um esplendor da mãe natureza;

O lado Alado do reino animal;

Amo a passarada, eu me excedo em contemplá-la;

Adoro as aves, o seu colorido é pura perfeição;

Sou fascinado pelos pássaros por tudo que representam para o mundo;

Encanto-me com sua liberdade;

Eu os admiro, os protejo e os alimento;

Cuidar dos pássaros é a maior sabedoria humana;

É a minha grande paixão, não só de agora, mas da infância de então;

Um deslumbramento da nossa meiga infância que segue à tenra velhice;

Seus voos me remetem à força divinal;

Nas suas diversidades, a maior prova de Deus, o nosso Criador;

Se em bando, conduzem-se com unidade;

Se isolados mostram o poder da resistência;

Em cada cor a beleza fulgurante;

No galanteio do acasalamento a continuação da espécie;

No planar, a leveza que desafia a física;

Em cada cantar, a diferenciação das espécies;

Nas suas asas, a envergadura que define suas autonomias;

O gorjear, uma sinfonia que nos embala e nos detém;

Seus ninhos, o exemplo das grandes conquistas;

Se em terra ou no ar, o domínio dos espaços;

A ninar seus filhotes, o carinho que nos causa admiração;

O cantar no alvorecer nos faz despertar para a vida;

A elegância de cada um, um símbolo para ser plagiado;

As revoadas roubam qualquer cena que nos cerca;

De galho em galho, o salto pela sobrevivência;

Muitos participam da polinização e outros fazem a própria semeação;

Pássaros, de qualquer espécie ou tamanho, a magia das nossas matas;

Em cada chão uma espécie, das planícies às serras, do mar ao sertão;

Pássaros que voam, que correm ou que nadam, a sublime perfeição da natureza;

Uns que cantam, outros só gritam, alguns que emudecem, mas todos com suas linguagens;

De cantar alegre ou melancólico todos eles expressam seu louvor;

Uns que agridem, outros que fogem, todos se defendem;

De raro embelezamento pelo porte e pela plumagem que ostentam;

Também não fogem à regra, todos participam da natural cadeia alimentar;

Seu gorjear exuberante, um som sagrado, divinal, uma linguagem universal;

Uns que anunciam a chegada da madrugada, despertando-nos;

De hábito diurno ou noturno, uma vigilância célica;

Ao se alimentar também participa do controle das espécies;

Nos seus aconchegos ao entardecer, nos leva um convite ao repouso noturno;

Nas suas migrações, a arribação para a vida;

Aves que nos alimentam e muitas que apenas contemplamos;

No bater das asas, o mote que levou o homem a voar, imitando-as;

O trinar, a melodia de cada raça;

De grão em grão, todos pela própria proteção;

A vida imita as aves, no seu colorido, na ternura, no cantar e no voar;

Quem ama as aves, ama a vida, crer em Deus;

Mais valem todas as aves soltas do que poucas em nossas mãos;

Do rouxinol à Columba, cada qual uma linda expressão;

Do beija-flor ao gavião, todos de olho no pão;

Uma É símbolo da Santíssima Trindade;

Passarada em voo, a visão privilegiada, a supervisão;

Pássaros, um universo selvagem, a serviço da natureza;

Do alto a plena visão do que existe no chão;

Atento ao talento dos pássaros, a minha maior curtição;

Belas aves, umas são domésticas, outras adaptadas a urbanização, algumas já industrializadas, muitas são da fauna selvagem enquanto outras se encontram confinadas ou engaioladas;

Pássaros, entre eles, o símbolo da paz, o mensageiro de Noé;

Eu os amo.