"FURNAS - IV"
...Faço correr a água...
Arrependida sem trégua...
Desde os tempos em que fui
uma rocha...
Dos primatas da flecha...
Guerreira dos invasores!
...Nas noites sou uma gruta
das pinturas...!
Ora oh? Là do sol que se iça
nas alturas...
Sou o centro dos rituais
tumbares!
E óh!? Por ser tão
antiquérrimo...
A minha pele como rochedo
acérrimo...
Secular e rupestre, sonha-te
sombras...
Dos teus antepassados que
passaram por mim!
Póis e? Sou o mistério
ruim...
Porque homens zaguearam-
se até o jorrar do sangue
negro...
Sem tumbas silentes...
Lá se vivem as vozes...
anoitecidas de sombras
ferozes...
Que urgem a enxovia.
Até hoje sou a fortaleza...
Da ribalta e tesouro...
Místico das minas de ouro...
...sou a crença da entrada(...)do misticísmo.
IN PØE$IA$ MI$TERY ALCANSE$
E
BY MATØLA
11.MAIØ.2Ø14
reeditado aos 08.02.15