MINHA PAZ
No meio a natureza
Que contempla-me com sua beleza
Sinto a paz que na selva de pedra não há
O cheiro de terra molhada pela garoa de verão
Que no asfalto não tem quando a chuva toca o chão.
Quero me deitar
Quando anoitecer no campo
Ouvindo o coaxar dos sapos
Bem de boa na lagoa
Os pios das corujas atentas
Cuidando no breu da mata
O que pelos seus olhos passa.
Ao amanhecer quero acordar
Ouvindo a melodia dos pássaros
Passear no campo molhado pelo orvalho
E no dias de inverno deslumbrar a geada fria
Enquanto o café é preparado no fogão a lenha
Que aquece o lar.