Eu e a Gaivota
Sabes gaivota! Queria ser tu!
Invejo-me de ti, por não poder voar;
Voar, Voar...
Visitar os cumes e, lá do alto cantar o meu hino de glória e de liberdade.
Tu! Tens asas abertas eu não.
Tu conquistas o mar,
Alegra-se em poder voar;
Em sentir o sol nascer e se por.
Por que tu adoras sobrevoar sobre o mar em?
Já sei! Lá há paz, pureza e liberdade,
Coitada! Se desceres a terra, tuas asas também fecharão,
E aí, já não serás mais uma gaivota;
Não poderás avaliar a beleza da natureza
Se tu mesma já não faz parte dela.
Continue batendo as asas,
Voando, voando sempre,
Procure conhecer as estrelas,
Faça amizades que lá em cima sim;
Elas te acolherão, darte-ao luz;
E tornarão seus guias em noites de luar.