CEGONHA.

Sobre as águas do rio azul

Esvoaçam cegonhas ligeiras,

Trazem das rotas do sul,

Saudades dos rios e ribeiras.

Trazem nas asas esperança,

De sempre poderem voltar

Aos campos de abastança,

para suas crias alimentar.

Com sua brancura imaculada,

Elegantes no seu voar,

Cegonha por muitos acusada,

De crianças, o mundo povoar.

Cegonha que voas baixinho,

Por entre serras e pinhais,

Não te enganas no caminho,

Que te leva aos arrozais.

Cegonha que bem enfeitas,

Os campos para cultivar,

No fim do verão e das ceifas,

partes ligeira p`ra outro lugar.

LuVito.