PASSARADA

A tardinha quando o sol se despede

Do povo que dele se formou,

Ao longe se pode ver,

O voou do beija-flor.

Cansado chega o pardal

Da busca pelo seu pão,

De longe é controlado,

Pelo olhar do gavião.

Trabalho tem o uirapuru,

Para o ninho terminar,

E na aldeia o Urubu,

Tem uma historia singular.

Ele tem respeito e é querido,

O povo sabe valorizar,

Até um canto para o Urubu,

Os povos sabem entoar.

O sabiá canta animado,

Alegre com a nação,

Avisa que tem alimento,

Já encontrou o fruta-pão.

A coruja tem o olhar de sábia,

Sua presença se faz saber,

Que na cultura dos povos indígenas,

A passada tem mistérios a conhecer.

Não mate os pássaros por prazer,

A natureza nos castiga pra valer,

Somos parte deles e eles parte de nós,

Temos a liberdade de cantar feito os rouxinóis,

Vamos cuidar do ambiente pois, o amanhã

Tem vida longa, como nossos avós.

Márcia Wayna Kambeba
Enviado por Márcia Wayna Kambeba em 12/08/2015
Reeditado em 12/08/2015
Código do texto: T5343744
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