A LUA SANGRENTA
27/09/2015
LUA DE SANGUE- FENÔMENO RARO
O astro rei, o sol, querendo roubar meu brilho,
E tomar da noite como um egoísta o meu reinado,
Escondi-me sobre à sombra da terra,
Adquirindo este tom avermelhado.
Não se assombre, não será o fim,
Nem tão pouco vai voltar JESUS,
Haverá claro algumas transformações
De cunho traumático em Israel e no mundo.
Falsos profetas venderam pedágios para o céu,
Fazendo aquele rebu, aquele escarcéu
Só por que recebi alguns raios extras do sol
E adquirir esta cor assim, vermelha.
Por ter do sol levado uma cantada,
Não me digam moças que vocês não coram,
Ao ficarem como eu, envergonhada?
Eu que brilho e sou dona das nas noites,
Este eclipse é um fenômeno raro,
Achei por bem falar, não me calo
Eu como moça donzela e cheia de encantos,
Com vergonha, meu segredo lhes revelarei:
Entre lagrimas, dores soluços e prantos:
O mundo não vai acabar. É que menstruei.
João Pessoa-PB, 27/09/2015 Francisco Solange Fonseca
Esqueçam: “O sol converter-se-á em trevas, e a lua em sangue, antes do grande e terrível dia do Senhor”, Joel 2:31