Desafia os Céus, As Alturas e a Morte

Embrenho-me em ti; ó montanha:

Deixa-me rasgar teu tosco;

Levar comigo... O enigma; a senha;

Do teu solo mágico! Tão rochoso...

A chave; em mim se embrenha;

Desafia os céus; como pobre idoso!

Tua atitude ó montanha; olha além:

Ergue em mim toda a pureza;

Mostra assim; encantos de alguém;

Montanha altiva... De rara beleza...

Tua magia já não é de ninguém;

As gentes cruéis... Querem a certeza!

Desafia os céus; as alturas e a morte:

Desafiam o tosco; a tua beleza

A tua altitude... A pureza da tua sorte;

Ó montanha! Destroem com certeza...

Tua altura com cinzéis da morte;

Que gentes cruéis! desafiam a beleza!

17/01/2016

José Duarte André

José Duarte André
Enviado por José Duarte André em 17/01/2016
Código do texto: T5514119
Classificação de conteúdo: seguro