Resposta da natureza
Espinho
Que atravessar o meu caminho
Eu quebro todinho
Para me respeitar
Sou redemoinho
Varrendo o caminho
Por onde passar
Sou pedra que rola
De cima do morro
Não peça socorro
Não vai a tempo chegar
Sou barragem que rompe
Quem o meu leito interrompe
Vai caro pagar
Se quiser aprender
A conviver
E a preservar
Viverá tranquilo
Sem se lamentar
Se não o fizer
Espere o retorno
O castigo virá
A natureza é sábia
Taí para ensinar
E quem não a respeita
A dor faz chorar
O homem invade
Morros e vales
Nas ilhas não cabe
Mais onde morar
Pensando que pode
Tudo dominar
Depois não tem
A quem reclamar
Pois aí já é tarde
Quando a tragédia chegar