A Lua, o Mar, o Barco e o Poeta

Quando a brisa do mar tocar a minha fronte,

E a Lua cheia surgir no céu outonal de abril,

Serei eu poeta da natureza e do alumbramento.

Quando o mar receber a luz da Lua em sua superfície,

E a praia transparecer a beleza das espumas brancas,

Serei eu poeta da boêmia, do canto e da nostalgia.

Quando o barco vermelho surgir no horizonte,

Transportando peixes, redes, suores e pescadores,

Serei eu poeta do abarcamento e do firmamento.

Fábio Pacheco
Enviado por Fábio Pacheco em 18/04/2016
Reeditado em 18/04/2016
Código do texto: T5608979
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