MADRUGADA

A cidade adormece em profusão de sonhos

Enquanto eu, entre penumbras, não consigo

Conciliar o sono que insiste em se ausentar

Da minha matéria transfigurada em nada.

Tudo se faz belo na madrugada que me fascina!

Fulgura no céu entre estrelas rútilas

A esperança que guardo no peito

De ver raiar um sol renovado, sem laivos taciturnos.

Um vento brando permeia o circunstancial...

E sinto a brisa mansa, embevecido por

Estranha felicidade, enquanto o pensamento voeja

Em férteis jardins orvalhados pela autora.

Ó cidade adormecida que em sonhos flutua

Pintando fantasias na amplidão dos luares,

Transcendendo ilusões no compasso da vida em flor

Em mistérios de histórias num presente de amor.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 20/08/2016
Reeditado em 21/08/2016
Código do texto: T5734223
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