DOCE VIDA

Os Verdes campos da minha serra,

O frio gelado queimando a pele,

O sol desponta no horizonte

Como uma fogueira no céu!

Ele chega radiante, nos trazendo energia,

O povo a labutar esquece o vento frio,

E ao cair da noite, lá no céu, avistamos o lampião,

É a lua cheia amarela clareando nosso chão!

A meninada brinca sem lanternas nas mãos

Correm em volta da casa, em tom de alvoroço,

Felicidade é notada pelas risadas ouvidas,

Enquanto os pais e vizinhos conversam na calçada.

O canto da passarada em volta das casas,

Alegram o alvorecer daqueles apaixonados,

Que insistem agarradinhos, na cama permanecer,

Mas o vizinho a mulher chama para o leite colher!

A criançada acorda, toma o café e parte,

Em busca da Guabiraba, fruta doce, amarelinha,

Tão gostosa feito mel, disputada pelos pássaros,

Que não comem porque não sobra, diz a criançada!

No tempo da guabiraba, gaiola não existia,

Tudo em prol da liberdade, cadeia também não tinha,

Os pássaros eram criados soltos e nem os gatos os comiam

Os filhos respeitavam os pais e os pais também aos filhos.

OUT/2016

fama

fama
Enviado por fama em 19/10/2016
Reeditado em 19/10/2016
Código do texto: T5797057
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