Outono....

... Então chegou o outono!
E despiu-se para o gozo de sua estação
Assim, jogou suas vestes,
Desfolhando-se sem mistérios,
Ao suave toque da brisas das manhãs...
Onde geme o dorso desnudo e padecido,
Sob o frio sangrento da noite.
Assim, jaz o velho sem vida
E tudo se transforma, quando
Saciados pelos pingos da chuva,
Desfrutam sua nudez nua e crua.
Mas, tão sublime aos olhos do Criador...

Poetisa, Elisabete Leite, seja benvinda sempre!! Linda interação que enriqueceu minha página!

...É outono dos sonhos, e das saudades...
Hora de virar à página do que foi escrito
voar nos devaneios, em plena liberdade...
Eternizar na memória mais um ciclo vivido

ELISABETE LEITE - 19 - 04 - 17


Poeta, Pedro Paulo Costa, muito me honra sua presença na minha página! obrigada pela linda interação, brilhou o meu cantinho!!

Aos olhos do Criador
Mas uma estação em todo o seu esplendor
Amores de verão
vivendo um, o outro amor!

PEDRO PAULO COSTA - 20- 04 - 17

Meu Grande amigo poeta, Gilberto Oliveira, vulgo, CARA DE ÁGUIA, quanta honra, tê-lo aqui no meu cantinho!! Obrigada amigo poeta!

Torpores das estações...

Não sabemos de zara ou zaratustra
Sabemos sim do zangão no outono...
Poetastro frente ao castelo oportuno...
Onde toda erva do império se lustra.

Logo do éden. eva de rara beleza
Doces palavras, pássaros cantores...
Libre - lobo aos filhos dos pastores,
E reais astúcias da nobre realeza.

Mui memória temos de cada estação
Cada um colhendo seus frutos e flores...
Que venha nossa prima vera no verão!

Pois temos pés e braços nesse universo
Tripla - asa invisível, visão dos condores...
Ó dúvida diária entre dogmas e versos!

A, Mardielli hoje me atrevi invadir vosso éden, foi sem querer querendo. Rsrs... gostei do texto e da paisagem, por isso saiu esse calembur...abraços menina poetisa!!!

GRANDE MESTRE GILBERTO OLIVEIRA, OBRIGADA!! 20 - 04 - 17

Grande poeta, Carlos Alberto Souza, muito me honra com sua brilhante interação! Obrigada poeta, pelo carinho!!

OUTONO

Desfolhado e mórbido dizem ser eu
Verdade, o chão é uma colcha folhada,
Mas quando a noite veste o frio brreu
As folhas mortas deixo orvalhadas.
Toda estação tem seus mistérios.
Falar que tudo morre é um engano,
Pois brotam flores lá no cemitério...
Meu cerne é vida, eu sou outono.

Obrigada poeta, CARLOS ALBERTO SOUZA!! 20 - 04 - 17