Anuket

No silêncio da noite ouço ela indo para lá,

O que há lá, não sei,

Somente me sinto mais vivo do lado de cá...

O céu veste a camisa escura,

O vento sopra e bate janelas,

Asas dos pássaros, do viajante,

Acha os cabelos da jovem que felizmente

Corre no pasto,

Sopra a vela cintilante do leitor,

Faz as árvores dançarem o ritmo da chuva...

A chuva canta nessa noite,

Trás inspirações, trovões, e balões.

A chuva canta hoje como nunca cantara.

Sua voz chama na janela, corre pelas ruas,

Abraça o cachorro, o homem que erra nos Muros dos prédios góticos,

Os olhos desgastados, as mãos da Menina, pensamentos dos que estão Acordados, os sonhos de quem dorme...

A chuva canta hoje como nunca cantara.

Sua voz calma canta uma bela canção,

Chama-nos para dançar,

Chama-nos para cantar,

Chama-nos para sorrir...

Tahutihator Frigus e Viajante das letras
Enviado por Tahutihator Frigus em 22/04/2017
Código do texto: T5978180
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